A escrava que habita em mim,
É ousada, é tarada, é vagabunda.
Me leva por caminhos que não tem fim,
Brinca com grelo, é uma imunda.
A cadela dócil saí e ela entra,
Bem putana, pede e clama.
Atrevida essa escrava, trava a algema,
Pelo leite grosso, ela só chama.
Dessa insolente tenho orgulho,
Com ela ando no escuro, sou entulho.
Ela se oferece com maestria, bem canina...
Dá vida a mulher, me faz menina,
Por vezes, por dentro me embrulho;
Sou poetisa jogada no mergulho...
minha autoria, escrita num momento recordado quando me chamaste de vagabunda, insolente, idiota..rs....eu adorei Senhor
Por tí meu coração ama,
Por tí meu desejo chama...
Polí
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