Eu amo, te amo

NADA me foi pior que sua fulga.

Vou tentando a vida colorir,
Quando a dor me traga e suga
Forças, deixando eu de sorrir...


E, quando chega assim de repente,
Olha me, vistoria minhas almas,
Ocultando o amor que me sente,
Nessa vida certa de traumas...


Fico então a pensar e escrevo
Versos tristes, assim dolorosos,
Sem que o amor aconteça


Nas condição de escrava, me descrevo
Nos toms, dizeres chorosos, saudosos
Para que a tua compaixão, eu mereça!


Estela
02-04-10

Dono (BDSM)

Há tanto para dizer-te...
...tanto que me calo...
Dessa dor que queima meu peito...
...em pranto, eu me perco...
...não falo!

Ow saudades marvada!

Polí
31-03-10

Lembre-se apenas que jamais te esquecí, e nem o farei.

Amigo Diário

Ontem ao sair do trabalho, peguei carona com uma amiga que mora lá. Trouxe-me até a rua Carlos Botelho, onde desci e vim caminhando até minha outra casa. Andando pela rua quinze de novembro, entrei na Multicoisas pra ver preço de uma passadeira e o espelho que quero colocar no quarto do Ma. Foi rápido, alguns pingos caiam do céu anunciando que o tempo poderia de fechar e São Pedro se revoltar com seus trovões. Passei pelo posto de gasolina e descí, semáforo fechado, pessoas num vai e vem apressados, nos pontos de ônibus alguém a espera da condição que a levaria a algum canto da cidade. Ao me aproximar o sinal abriu, batí o olho na placa e ví 7..5, branco, logo a minha frente. Tremí, quase cai das pernas, sentí um aperto no coração, mas não fui capaz de levantar a cabeça e olhar quem estava no volante. Não olhei porquê sabia que era ELE, meu senhor eterno, que mais uma vez me desprezaria. Atravessei então meio que rápido e segui em direção de casa, tentando não olhar quem vinha atrás de mim. Meu coração queria saltar da boca, quase tive um treco, parecia uma gelatina de tanto tremer, não sabia se era de alegria, ou de pura tristeza por tudo que nos aconteceu. Dobrei a rua São Sebastião apressada para chegar logo em casa e estudar e sair daquele ambiente tenso...
Quando, ao me aproximar da rua Padre Teixeira ví alguém passando e me comendo com os olhos dentro do carro branco, atravessava bem devagar, tipo me sondando...Suspirei fundo, pensei que fosse cair naquela hora, gelei...Meu Deus não pode ser, seria demais essa visão, se me permitir que somente o veja e que ele me veja novamente, mesmo que não me dirija uma só palavra. O carro foi em frente, o homem me olhando, eu quase chorando e baixei a cabeça pra esconder minha tristeza. Não tive coragem de olhar pra trás e ver seu destino. Finalmente virei a rua de casa e descí com a alma em festa. Depois de tanto tempo, pude vê-lo, finalmente. O DONO da minha alma apaixonada submissa.
Foi ontem, segunda feira, 29 de Março de 2010. Quase 4 anos se passaram, nada em mim mudou, em relação ao mundo BDSM.
Obrigada meu senhor amado, jamais lhe esquecerei e no meu lugar permaneço. Assim como me ensinaste.

Polí
30-03-10

NÃO TEM FOTINHA HOJE, NÃO QUERO COLOCAR...
EM BREVE ME MOSTRAREI.

Domingo

         Mesmo que não queira eu me envolver com esse mundo virtual, sou incapaz.
         Um dia meu eterno senhor disse-me:
         -NÃO SE ENVOLVA!
         Nunca mais me esquecí disso, porém não o obedecí. Mas aprendí. Aprendi que cruzarei com todo tipo de pessoa, trazendo pra mim a dor ou alegria. O sorriso ou grossas lágrimas em minha face.
         Tudo pronto, passagem comprada, um ovo pela nova amizade, meu coração feliz, um cartão com palavras vidas do fundo da minha alma e de repente fui freiada, pisada e abandonada. É tão ruim esse sentir, dói tanto sabe, me tiraram o chão sem se importar com eu poderia sentir, mais uma vez.
         A porta se fechou mais uma vez pra mim, me diexando do lado de fora, sozinha, perdida com as perguntas que não terei respostas, jamais. E assim marco meu domingo, com a passagem guardada em minha agenda, meu celular em silêncio e o coração em prantos, por alguém que não deu valor ao que oferecí. Quebrando o tênue fio de confiança, me assustando desmanchou nosso bordado em nossas vidas.
        Ele tinha tudo pra ficar lindo, vistoso e aplaudido, mas com seu egoismo passaste a tesoura, em desmanche e me fazendo molhá-lo com minhas cristalinas de tristeza.
        Na parede o branco, o vermelho em meus olhos, no seu não sei...
        As palavras recebí como bomba, causando trovoadas no meu corpo e em minhas mãos o tremor da angustia da perda. Mas saiba que me levantarei, querendo você ou não. Pois me deixaste tua lição:
        Na intenção de se ser amigo, temos de ter a atenção com cada ato, com esse ato o respeito e a liberdade na confiança ofeecida ao outro.
        Está dito. Domingo é de dia de alegria, criar meus versos colorindo com a alegria. Assim farei.
        Prometo que tentarei me manter forte e firme num novo caminho. DONO, o senhor tinha e continua tendo razão...beijo seus pés.


Estela
28-03-10 


P.S. Tava me esquecendo, o cartão rasguei e o ovo doarei á alguma criança merecedora. Não porei imagem hoje, não tenho uma que expresse minha dor.