Num tela sem vida
Sou tinta caída
No desenho que traço
Na página sem cor
Vivendo sem amor.
Eu
Uma alma que vaga
Manchada que estraga
Paisagem de espinhos...
Eu
Um ser desconhecido
Caminho pela multidão
Com punhal no coração.
Eu
Suspiro e gemido
Remados num só mar.
Eu
De amor estou repleta
No comando de uma força estranha
Chamada de poeta, repleta
No cerco de versos e rimas
Onde junto ao letrado se afirma
No codinome escrava.
Eu
Escritora de fortes palavras
Deito-me no acetinado papel
Nos vôos do pensamento
Sem diluir minha essência.
Eu
Transformada numa tela envelhecida
Tomo forma de artista que pinta
O retrato multicor, mesclada
De quimeras floridas, na lucides
Anonimática e sonhadora
Embriagada, marcada
De uma mulher apaixonada.
Eu
Quando partir com toda dor
Entregarei ao mundo meu registro
Para você meu grande amor
Minha escrita da saudade...eu insisto!
Estela
22-09-10
Que linda!!!É maravilhoso ser amiga de alguém como você. Menina guerreira, forte, menina que vive a vida buscando exatamente o que quer...
ResponderExcluirEu tenho muito orgulho de ser sua amiga, querida Polí/Estelinha!
Beijos carinhosos...au au au!!
flor de cristal{LB} .