24-05-10 Fui acorrentada (BDSM)

Quando paraste no portão ficamos a nos olhar. Eu não sabia o que dizer e te toquei. Retribuiste com um tapa em minha mão e me ensinando que jamais deveria repetir essa cena. Foste testemunha das lágrimas que derramei naquele momento de descoberta e submissão entregues a tí. Adestrou-me, educou-me, moldou-me conforme tua vontade. Batizou-me de Polí. Polida por suas mãos, de Mestre, meu Senhor, Dono da minha alma submissa. Soltou-me pelo mundo para que eu aprendesse e tivesse a certeza que sou de sua propriedade, seu brinquedo. Fez-me sentir a dor da solidão, o peso das lágrimas ao sentir saudades daquele que doma em silêmcio. E com o tempo fui crescendo, deixando a vira-lata mudar a pelagem e reconhecer seu verdadeiro lugar, seu pedigri. Não cabe a mim dizê-lo Dono. Permitiu que sua escrava livre das algemas na pele andasse pelo mundo, regressasse ao universo baunilha para se certificar que tuas algemas são de aço e foram enlaçadas em minha alma. Não aceitaste a coleira que me presenteou para servir-te.
Tornou-se Dono por próprio mérito e poder na dominação. Por deixar meus olhos abertos, levando a chave do cadeado do meu coração. Registrou seu nome com palavras sinceras, diretas, fortes, doloridas que jamais me esquecerei. Permitiu que eu tenha um companheiro.
São 4 anos de amor, entrega e submssão direcionadas a vós, e que pra ninguém devemos satisfação.
Hoje quero lhe agradecer do fundo do meu coração por tudo até aqui e dizer-te mais uma vez que serei tua eternamente amado Senhor. Agradecer por me permitir rastejar atrás de vós portando em minha alma teu nome: FREDERICO SILVA SILVA.

De cabeça baixa, beijo seus pés.

Polí
24-05-10