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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Diário de uma alma Apaixonada (15-10-09) Minha Mãe (morta)

Já passava das 5:00hs quando abri meus olhos ouvindo barulho na cozinha. Era Vó Maria preparando o café. Levantei meio zonza, com o corpo pesado, perdida. Ajoelhei e rezei, chorei. Fui até a cozinha e perguntei se alguém tinha ligado do hospital ou o Lu.
-Não, ninguém ligou Estela.
Conversamos um pouco enquanto cuava o café, pedí á ela que me deixasse ligar na minha tia (irmã da minha mãe), pra avisá-la. Fui ao banheiro, tomei um banho, tomei um copo de leite com Nescau e fiz a ligação. Minha tia veio pra São Carlos, combinamos de pegá-la na Rodoviária.
Era quarta feira, o dia estava quente, o céu limpo, sem uma nuvem, como minha mãe gostava.
No quarto onde meus filhos durmiam, conversei com eles, pedí que fossem pra aula, que eu estaria indo lá pro prédio da Vó Max e que mais tarde eu voltaria. Beijei os dois e saí pra sala.
Tio Carlão levantou e disse que me levaria até a rodoviária pegar minha tia e depois até o prédio, eu não tinha condições de pegar no volante aquele dia. O relógio no painel do carro acusava 7:00 hs quando encostamos no prédio. Caco já estava na Casa de Saúde com a Marina. Logo que subí recebí a noticia. Na sala sentamos e ficamos aguardando um telefonema, alguma notícia. Peguei o telefone, liguei pra saber como ela tinha passado a noite, 8:30hs. Alguém disse que ela tinha passado bem a noite, mas que fazia pouco tempo a entubaram, pois ela entrou em coma.
Corrí pra sala e notifiquei a todos. Minha tia que é enfermeira começou a chorar dizendo que sua irmã iria morrer, que quando se entuba o paciente dificilmente se sobrevive.
Fiquei muda, calada, sentei de cabeça baixa e rezei, com meu terço em mãos.
Me desliguei do mundo...
Olhei pro relógio do microondas quando eram 11:30hs. Ouví apitar na rua, hora de almoço dos trabalhadores.
-Alô.
-Gostaria de falar com alguém da família da D. Marcimina.
-Sim, sou filha dela, ela morreu? Perguntei na certeza.
-Sim, faz cinco minutos.
-Obrigada, estou a caminho.
Encostei no batente da porta, olhei a todos alí na sala e dei a notícia.
-Minha mãe morreu. Quero ir pra lá agora.
Tio Carlão que estava conosco pediu que eu tivesse calma, que ele me levaria.
Fui até o telefone e liguei pro Lu.
-Oi Lu, bem que você me avisou que ela estava podre, Jesus veio buscá-la, ela morreu agora a pouco, comecei a chorar.
Do outro lado, ele disse que eu estava brincando, que eu o perdoasse, onde eu estava?
Não respondí, desliguei o telefone, peguei minha bolsa e descí em silêncio.
Tio Carlão encostou na porta do necrotério, descí, ví a porta aberta. Ela já estava lá, com um lençol no corpo. Aproximei, tio Carlão não quiz, a descobri e fiquei olhando sua barriga. A bola tinha sumido, tinha um curativo. Tentei desmanchar pra ver...Beijei sua testa, perguntei porquê tinha que ser assim, abrí seus olhos, ainda bem verdes, lindos, sem vida já. Peguei em sua mão e fiquei segurando, nós duas, em silêncio. Meus olhos pesados com as lágrimas que caiam.
Dois homens entraram, se apresentaram como sendo da funerária, que estavam alí pra arrumar o corpo. Perguntaram-me qual a religião (católica) e que as 15:00 ela estaria pronta.
Chorando, agradecí e pedí que não a cortassem por favor, não maltratem dela, ela era uma pessoa boa. Um dos homens que abraçou e disse que não o fariam. Que eu ficasse bem, mas tinha que sair. Beijei-a novamente a testa e a mão e saí...perdida com meus pensamentos.
Onde ir, falar com quem? O que vai acontecer agora meu Deus?
Perguntas que me povoavam o tempo todo. Descí até o orelhão.

Estela
15-10-09

FATO REAL OCORRIDO EM OUTUBRO DE 2002.
HOJE COMPLETAM-SE 7 ANOS SEM ELA.

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Fêmea feliz e apaixonada por poemas e poesias. Adoro estar com meus amigos e meu AMOR. Sou alegre, romântica, sensível. Gosto do silêncio, sou calma e muito sorridente. Apaixonada pelo mundo da almas puras. Acredito que nada tem valor na vida sem AMOR. Meu nome é Estela, tenho varios pseudônimos, o que mais uso é Polí por ser admiradora da arte BDSM. Nas minhas poesias falo de mim ou de que me rodeia. Tenho DEUS em primeiro lugar no meu coração, o resto é aprendizado nesse mundo chamado TERRA. Sou feliz!! Tenho poucos amigos, sou tímida,embora corajosa, audaciosa em determinados momentos. Desconheço os sentimetos raiva, cíumes, inveja. Carrego marcas que jamais se apagarão da minha mente e do meu coração. As vezes choro. Por mim e pelas pessoas que amo.Tenho um Dono na Alma. Serei sua escrava eternamente.