O que se faz quando nosso motor não se desliga nos caminhos passados?
Caminhos esses hora pedrejosos; horas deliciosos.
Fico aqui a pensar com meus botões...
Quero ir frente, descobrir novas estradas, mas algo dentro de mim me segura, me prende nessa estrada. O volante não obedece, o combustível não acaba. Esse caminho é infinito...E solitária, apaixonada permaneço. Hoje, tenho a alma arranhada, o corpo pesado, a mente fixa num só desejo. O de ir em busca daquele que me iníciou, daquele que me deixou no caminho. Meus pés cansados, incapazes de descer e seguir a pé meu caminho. Quem sabe lá na frente, em algume lugar encontro um abraço amigo, uma voz, uma luz na escuridão que ando. Quem sabe...Até que isso não se realize, incansavelmente, faminta sigo..nessa estrada perdida.
Sabe, não é nada fácil ter que me desprender que é meu, que está dentro de mim. Não têm sido leve meu fardo, ainda sinto o peso das correntes, a marca da coleira em meu pescoço. Minuto a minuto luto pra esquecer minhas feridas. Luto pra esquecer tua voz, tuas mãos na minha pele, o senhor dentro de mim. Não é facil lutar com a escrava existente em mim. Ela é forte! Ela é persistente! Ela é ousada, oferecida, uma verdadeira vadia mesmo. E sente falta das suas torturas sádicas. Vivemos em uma batalha sem fim...
Hoje ao acordar o meu desejo era brincar com agulhas, ver o sangue escorrer nos seios, nas tetas da sua cadela. Era me ferir, me torturar. Depois? Simples, registrar e enviar por e-mail para agradá-lo. Para dizer pela imagem, que sou sua e lhe pertenço. Que coragem não me falta a oferecer minha de devoção a tí meu senhor.
Jamais o esquecerei.
Polí
11-10-09
O sádico, embora torture, creio que seja mais atencioso que um Dominante.
Creio, que ele têm suas dores, ao contrario que dizem, é maluco.
Ele é especial, é de uma palavra só, é irredútivel...
Ele marca um horário e não falta a sessão.
Ele não sorrí, mas pela voz sei do seu sentir.
É calmo, tranquilo, seguro, firme, cuidadoso.
Nunca mais o toquei desde o primeiro encontro quando acaricie sua face e levei um tapa na mão.
Nunca mais. Nunca mais o esquecí!
No cuidar, não houve um só dia que liguei e ele deixou de me atender.
Um só dia que me deixou de esclarecer uma duvida, mesmo só por e-mail perguntar:
-Por favor, o senhor está bem?
A resposta sempre veio.
Nos dias de hoje, vou me cuidando sozinha. Com o coração apertado de saudades. Lutando pra não escorregar e latir em sua porta novamente. Ando calada, com o rabo caído, com olhar canino tristonho...
Quem sabe um dia tudo isso acabe, e ai sim, estarei totalmente liberta do mundo S/M.
É isso então...
PÁGINA DO MEU LIVRO!
Belo.
ResponderExcluirBjs
ursinha