Essa poesia escrevi num momento de dor, não falo aquela da chibata, e sim aquela da alma, que faz com que você pare, pense e decida o que é melhor pra sí mesma, e deu nisso.
Carinhosamente..Polí
Incertos são os caminhos,
Que meus passos pisam.
Entre as portas de um abrigo,
Falta você, eles deslizam.
Escorregadios no temporal,
Meu corpo marcado pela tua ausência.
Caminha em direção do vendaval,
Ferida do amor sem existência.
Meus pés me levam ao labirinto,
Do sadismo e meu masoquismo.
Fere-me mais qual chibata que sinto,
Das amarras que não realizo.
Na certeza da tua partida,
Caminho sem um rumo...
Não quero a despedida,
Serei ferida, um corte fundo..
Sem você sou perseguida,
Asfixiada fujo do mundo...
Silêncio no coração, sou sem vida,
Sou a morte, sou a dolorida.
minha autoria
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