Esse soneto foi escrito por mim e meu primoroso amigo poeta Marcos Loures, o mais belo girassol do meu jardim: Loures, adoro-te poeta e amigo! Beijo e obrigada pela interação:
Numa manhã ensolarada, pego em sua mão,
Numa longa e bonita estrada, ao som do violão,
Caminharemos pela vida em algum jardim,
Onde a mais pura felicidade, essa não tem fim.
Seguiremos as borboletas, e mais a passarada,
Colheremos as belas flores, e tem também lagoa,
Repousamos nossos sonhos, eu conheço a entrada;
Vem comigo meu amigo, a sombra é muito boa.
Não estará jamais sozinho, tem meu abraço,
Meu carinho, te levo aos peixinhos, mostro as joaninhas,
Na árvore a subir, lhe ofereço o meu braço...
Vem, comigo, traga desejos da escrivaninha,
Vamos voar bem lá no alto, num colorido balão,
Quando acordar do lindo sonho, estará sem o cansaço...
Polí sub
Seguindo cada rastro que tu deixas
Quando caminhas; nua, pelos campos,
Esqueço meus rancores, minhas queixas,
Perfilam sobre os olhos, pirilampos.
E vago a noite inteira na procura
Daquela criatura que me encanta,
Por mais que a madrugada seja escura,
A luminosidade se faz tanta...
Recolho cada estrela que ora espalhas
E bebo a claridade do infinito,
Olvido que entre nós houve batalhas,
E faço da esperança mote e rito.
Eu te amo, e nada mais posso falar,
Encontro o meu destino em teu luar...
Seguindo cada rastro que tu deixas
Quando caminhas; nua, pelos campos,
Esqueço meus rancores, minhas queixas,
Perfilam sobre os olhos, pirilampos.
E vago a noite inteira na procura
Daquela criatura que me encanta,
Por mais que a madrugada seja escura,
A luminosidade se faz tanta...
Recolho cada estrela que ora espalhas
E bebo a claridade do infinito,
Olvido que entre nós houve batalhas,
E faço da esperança mote e rito.
Eu te amo, e nada mais posso falar,
Encontro o meu destino em teu luar...
Marcos Loures
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